Contatos de 4° Grau, 2009

Do Diretor: Awolowa Odusami
Título Original:The Fourth Kind

Na cidade de Nome, no Alasca, desaparecimentos acontecem desde os anos 60, sem solução. Em outubro do ano 2000, a psicológa Abigail Tyler desenvolve estudos com paciêntes que tem problemas do sono. Todos eles acordam por volta das 3 da manhã, com uma coruja que os observa pela janela. Após isso , não conseguem se lembrar de nada. Atravéz da hipnose, Dr. Tyler tenta descobrir o que acontece com seus pacientes. Descobre então que eles vivenciam a mesma experiência, o que parece ser caso de abdução.
Mila Jovovich é quem interpreta a Dr Tyler. No filme, as cenas são misturadas com audio e vídeos supostamente reais, bem como uma entrevista concedida pela verdadeira Dr Tyler, ao diretor do filme. 

As sessões de hipnose feitas pela Dr.Tyler, eram gravadas, então essa cenas são colocadas no filme, em momentos que a tela é dividida para mostrar o vídeo real e a encenação. Isso dá uma ar de veridico no filme, bem como as estatísticas que nos são apresentadas referentes ao Alasca, como por exemplo, os desaparecimentos desde os anos 60, e as constantes visitas do FBI no local.

 A verdadeira Dr. Tyler e a  atriz Mila Jovovich.

A Dr. Tyler mergulha de cabeça no caso, decidida a entender o que esta acontecendo com seus pacientes e recebe a ajuda de um amigo psicólogo, Abel (Elias Koteas), enquanto é reprimida e acusada pelo xerif August (Will Patton), já que um de seus pacientes chegou a matar a própria familia e se suicidar depois das sessões de hipnose. 

O clima do filme é tenso, um suspense bom, apesar do clima "atividade paranormal", batendo na tecla de filme baseado em fatos reais. Ainda não sei bem se acredito nele. No final do filme, conta-se que algumas pessoas citadas, como o xerif, ou o amigo da Dr. Tyler não quiseram dar declarações a respeito do filme, que a Dr. Tyler encontra-se nos EUA sob supervisão médica, e sua filha desaparecida. 

Mesmo assim, pesquisando na rede, tudo o que encontro a respeito da história remete a falsidade. Não sei se fico aliviada ou triste com isso.

O filme em si, por todo o suspense e trama, merece ser visto.,

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O Show de Truman,1998

Do Diretor: Petr Weir (Sociedade dos poetas mortos)
Título Original: The Truman Show

Truman (Jim Carrey) é um vendedor de seguros que  vive na cidade de Seaheaven desde que nasceu. É casado com Meryl (Laura Linney). 
Eles vivem uma vida pacata e simples, feliz e perfeita. Truman sonha em viajar o mundo, mas sempre que tenta é impedido. O ônibus de viagem quebra, e pelo mar ele tem medo, pois seu pai morreu afogado.

Truman não sabe que sua vida é um Realit Show, comandado por Cristof (Ed Harris), e acompanhado via satélite por pessoas do mundo todo. Ele é a estrela, o mundo assitiu ao vivo o seu nascimento e acompanhou toda a sua vida. A cidade é cinematrográfica, as pessoas são atores.
Um dia ele conhece Sylvia (Natascha McElhone), por quem se apaixona. Ela é uma figurante mas tenta contar a ele a verdade, mas acaba sendo retirada da cidade. Mas Truman nunca a esqueceu e nao sabe, mas ela torce pra que ele descubra a verdade e se liberte dessa vida de mentiras. 

Turman desconfia que algo em sua vida não é normal, através de pequenos sinais. Ele então tem o plano de fugir, onde acaba por descobrir que participa de um Realit Show, onde ele é o protagonista. Truman se vê na dificil decisão de ficar na cidade vivendo a vida que construiram pra ele, ou sair e viver a realidade do mundo

Um filme ótimo, perfeito, uma história do jeito que eu gosto, diferente, sem clichês. E Jim Carrey está perfeito em sua atuação.
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O Ilusionista, 2006

Do Diretor: Neil Bruger (Gente de sorte)
Título Original: The Illusionist

O famoso ilusionista Eisenheim (Edwar Norton), é conhecido por seus espetáculos de mágicas inovadores. Ele tem um amor de infância, Shopie (Jessica Biel) do qual foi separado por ser pobre, e ela de familia nobre.
Anos depois, ele chega a Viena, com sua mágica que assombra e chama atenção de autoridades, e do Principe Leopold (Rufus Sewell). Leopold é o pretendente de Shopie, e quer se casar com ela, porém ao reencontrar Eisenheim, ela descobre que nao o esqueceu. 
Ao perceber que Shopie nutre uma simpatia por Eisenheim, Leopold trata de por o inspetor Uhl (Paul Giamatti) para perseguir e descobrir o que está por trás dos shows de mágicas de Eisenheim, com a intenção de provar que ele é uma farsa, e prendê-lo.

Eisenheim e Shopie resolvem fugir juntos, mas ela é assassinada. As suspeitas caem sobre o Principe Leopold, e o Inspetor Uhl passa a investigar o caso.
Mal  sabem que estão prestes a presenciar o maior de todos os espetáculos do famoso ilusionista.

O final é surpreendente, e eu não me perdoei de não tê-lo imaginado!

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A lenda do cavaleiro sem cabeça, 1999

Do Diretor: Tim Burton (Edward mãos de tesoura, A noiva cadáver)
Título Original: Sleepy Hollow

Em um vilarejo chamado de Sleepy Hollow, começam a acontecer uma série de crimes, onde as vítimas são encontradas sem cabeça.

Um famoso investigador (Johnny Depp) é chamado para desvendar os crimes. Acontece que esse investigador, usa técnicas nada convencionais nas suas investigações, e não parecem dar muito certo. Além do mais, ele parece meio medroso demais para investigar crimes violentos. Um personagem que só Johnny Depp poderia dar vida. Ele conhece a bela Katrina (Cristina Ricci), que se torna um ponto importante nas investigações, e por quem se apaixona. 

As pessoas do vilarejo acrededitam que quem está cometendo esses crimes é um soldado de guerra morto e decapitado, que vive na floresta e sai a noite atrás de sua cabeça. Como vingança, ele corta a cabeça de pessoas inocentes.

Um terror leve, obscuro e sombrio, mas com a dose de humor e peculiaridade de mais um filme de Tim Burton e um personagem de Johnny Depp.
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O Lobisomen, 2010

Do Diretor: Joe Johnston (Jumanji, Mar de fogo, Jurassic park 3)
Título Original: The Wolfman

O filme é uma refilmagem de O Lobisomen de 1941. Confesso que não assisti o original, mas pela história fraca, deve ser tão ruim quanto seu remake.

O filme se passa na bela Inglaterra, com cenários e figurinos maravilhosos. Mas é uma histórinha de Lobisomen bem clichê.  

Lawrence Talbot ( Benício del Toro) é mordido por um lobisomen e a partir daí se transforma em todas as noites de lua cheia. Até que descobre que se trata de uma maldição de família, pois seu pai ( Anthony Hopkins) também é um Lobisomen. A cidadezinha passa á caçá-lo e ele se esconde nas noites em que vira lobo. Ai fica uma falha na história: Se por um lado a pacata cidade acredita no Lobisomen, tanto que em uma noite são atacados, e é nessa noite que Talbot é mordido. Ele passa a ser perseguido pelas autoridades após ser mordido, ou seja, acreditam que ele está infectado. Mas por outro lado, ao ser internado, sombam dele em uma sala com uma platéia cética, amarram-no em uma cadeira e esperam a lua cheia para provar que ele não é um lobisomen e que isso é uma bobagem. Então ele se transforma e ataca a multidão assustada.

Ele foge e enfrenta seu pai, um lobisomen "do mal". Logo após é perseguido e morto por uma bala de prata.

E essa é história. Já viram em algum lugar né? Pois é. Bem básica! Sem contar as transformações com efeitos e maquiagem fraca. Você pode reconhecer o Anthony Hopkins por trás de sua maquiagem de lobo, com a barba loura e tudo. Além do mais, o Lobisomen corre pela cidade de roupa e tudo, e sobre duas pernas! Nem um lobisomen selvagem ele é! Os lobos de Crepúsculo convencem mais...

E eu e a Amanda, esperávamos o melhor filme de Lobisomen de todos! Mas bem que o Rapha avisou que seria um fracasso....... Tsé Tsé...


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Sherlock Holmes, 2009

Do Diretor: Guy Ritchie (Rock n Rolla- A grande roubada)

A história se passa na Inglaterra, Holmes (Robert Downey Jr) e seu fiel companheiro Watson (Jude Law), trabalham em um caso de magia negra, que envolve diversos rituais e sacrifícios humanos, liderados por Lorde Blackwood (Mark Strong). Holmes conta com a ajuda de uma antiga paixão mal resolvida, Irene (Rachel McAdams), que apesar de boa de briga, é uma verdadeira malandra.

O filmes renova a figura clássica de Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle, um homem ponderado e levemente arrogante, com seu cachimbo inseparável e o bordão "elementar meu caro Watson". Holmes ganha todo o charme de Robert Downey Jr, sendo também um fã de luta livre, sarcástico e um tanto desorganizado. Mas a capacidade de dedução, que é o que torna Holmes o detetive mais famoso do mundo, continua insuperável.
 
As cenas de ação são um capítulo a parte, são maravilhosas, além das ótimas cenas em Slow Motion acelerado.. (não sei o nome da técnica), algo assim. Show de bola!


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O segredo de Brokeback Mountain, 2005

Do Diretor: Ang Lee (O tigre e o dragão)
Título Original:  Brokeback Mountain

O filme se passa em 1963, conta a história de dois jovens, Jake (Jake Gyllenhaa) e Enne (Heath Ledger) que se conhecem em uma temporada de verão, quando vão trabalhar como cuidadores de ovelhas para um fazendeiro em Brokeback Mountain. Os dois ficam durante muito tempo sozinhos, e improvisam para comer e dormir em uma cabana, a única para protegê-los do frio. Os dois acabam se sentindo atraídos, e iniciam um romance. Eles não aceitam bem a situação, ficam confusos, afinal nunca se relacionaram com homens antes, nem ao menos houve atração. É um amor gay entre dois homens que não são gays.

Os personagens fogem de estereótipos. Os dois vivem um romance, mas a masculinidade de ambos fica bem clara, durante todo o filme.

Ao final da temporada, cada um segue sua vida, Enne se casa com sua noiva (Michelle Williams) e tem filhos, e Jake também conhece uma jovem (Anne Hathaway), e se casam. Anos depois os dois se encontram e percebem que o que viveram em Brokeback Mountain, não se foi com o final do verão de 1963.

Uma história emocionante e tocante!

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Abraços partidos, 2009

Do Diretor: Pedro Almodóvar (Má educação, Volver, Fale com ela)
Título Original: Los Abrazoz rotos

Um diretor de cinema de nome Mateo (Lluiz Homar) , que conhece uma atriz casada ( Penélope Cruz) , mas vive com ela uma história de amor. Após sofrer um acidente de carro, onde ela morre e ele fica cego, desiste de sua profissão e se torna um escritor de pseudônimo Harry. Ao passar um tempo com o filho de sua amiga, começa a falar de seu passado e relembrar os momentos ao lado de sua amada. É uma história de amor vista atravéz do ponto de vista masculino. Um homem revelando seus sentimentos e suas lembranças de um amor.

Um filme diferente, nos remete á cenários coloridos e belas imagens. Uma atmosfera um tanto quanto parada, mas ainda assim, um filme de amor. E de Almodóvar!

E uma boa oportunidade de ver os peitos da Penélope! (Brink's)
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Avatar, 2009

Do diretor: James Cameron (O Exterminador do futuro, Titanic)

Depois de 14 anos esperando para colocar em prática uma idealização do mundo de Pandora, o diretor de Titanic enfim pôde lançar seu épico Avatar. A demora foi devido a falta de tecnologia necessaria para colocar o filme em prática, o que já temos mais que suficiente hoje, possibilitando ainda o uso da tecnologia 3D.

A história se passa na lua Pandora, um lugar habitado por humanóides (Na'vi), que vivem praticamente como primatas e tem uma ligação direta com a mãe natureza. Então o soldado paraplégico Jack (Sam Worthington), tem a missão de se infiltrar no povo Na'vi, ganhar sua confiança para convencê-los a abandonar o local, já que está situado em cima de uma área que contém um precioso minério, que os seres humanos pretendem explorar.

A ideia de conciêntização que era a ideia central do filme, pelas declarações próprio diretor que diz ser "uma ampla metáfora, não tanto sobre política, como muitos poderiam supor, mas sim como tratamos a natureza", não funcionou muito bem na prática. A metáfora é bem mais política que ambiental.

No mais, Pandora é um lugar incrível, com muito verde e animais surreais, além das montanhas flutuantes, e assistindo tudo isso em 3D, faz você dizer: Caralho!

O melhor do ano sim!


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Atividade Paranormal, 2009

Do Diretor: Oren Peli.
Título Original: Paranormal Activity


Um Jovem casal de namorados presenciam fenômenos paranormais dentro de sua própria casa, até que resolvem instalar uma câmera para tentar registrar alguma coisa. O filme foi feito de uma forma "caseira" para dar a impressão de realidade, no estilo documentário, a técnica é boa, se for bem explorada.. O que não acontece aqui. O filme não assusta em nada, aliás, você nem vê nada! Apenas portas que batem, lençois que balançam, passos... boa sonoplastia e só. Há pouco suspense, seguido por sustos óbvios.

O pior é saber que o que esta na casa, na verdade não se trata de um espírito, o que seria mais óbvio, e sim de um demônio que persegue a jovem desprotegida e mal atriz. E além de tudo, não tem uma explicação para isso. Você fica sem saber o que aconteceu no passado para que ela seja perseguida, além de algumas cenas não explicadas (como a cena do tabuleiro de ouija pegando fogo do nada na sala, e apagando do nada também).

Apesar do baixou custo do filme, cerca de 11.000, o filme foi um sucesso de bilheteria. Creio que isso tudo foi devido a boa publicidade do filme. Quando você vê o treiller, você pensa: PQP!! Tenho que ver esse filme!. Mas, ao assisti-lo, brocha. Enfim, valeu a meia no cinema.. e as companhias compensaram. Mas não recomendo!
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As Branquelas, 2004

Do Diretor: Keenan Ivory Wayans (Todo mundo em pânico 1 e 2)
Título Original: White Chicks

 Dois agentes do FBI são encarregados de escoltar duas patricinhas do aeroporto até um evento importante. Mas no meio do caminho um acidente acontece, fazendo com que elas se machuqem (arranhem), o que é suficiente para não quererem ir ao evento. Eles descobrem que as duas patricinhas estão sob ameaça de sequestro, e então resolvem se passar por elas, na tentativa de protegê-las.

O se passar por elas, é literalmente. Eles se travestem literalmente. Ficam no lugar delas, saindo com as amigas e participando do tal evento, onde elas seriam sequestradas. 

O negão (Terry Crews) que paquera uma das patricinhas (no caso, um dos agentes do FBI travestido), é um cara rico, que por ter tanto dinheiro, se acha o branco. Ele mesmo tem preconceito com sua cor, até mesmo gosta de escutar "musicas de branco". Rende cenas muito engraçadas.

As cenas deles tentando entrar nas roupas femininas são hilárias. E não só essa cena, mas o filme por inteiro é engraçadíssimo! Foi daí que tirei o famoso ADP (ataque de pelanca), usado até hoje por mim e minhas amigas. RS.

 Antes

Depois


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Pulp fiction- 1994

Do Diretor: Quentin Tarantino (Kill bill, Cães de aluguel)
Título Original: Pulp fiction

Uma obra prima de Quentin Tarantino. Na cena inicial, um casal conversa em uma lanchonete, eles tem o plano de assaltar o lugar. Logo depois disso, sobem os créditos iniciais, e nos são apresentadas três histórias diferentes.

Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L Jackson) são dois gangster's que são mandados para realizar um trabalho para o chefe Marsellus Wallace (Ving Rhames). Os diálogos dos dois ao longo do filme, são no mínimo interessante. 

Na segunda história, Vincente Vega é encarregado de cuidar da mulher de seu chefe - Mia Wallace (Uma Thurman), enquanto ele viaja. Ele se sente tentado, pois a mulher é incrível e super assediada, ao mesmo tempo que cuida dela, luta com seus instintos, afinal, ela é mulher de seu chefe mafioso.
Paralelamente, Butch Coolidge (Bruce Willis), é um lutador de box, contratado por Marsellus para perder uma luta, mas os planos mudam e ele ganha a luta. Agora precisa fugir do mafioso. 

O elenco é de peso, e não há apenas um personagem principal. A cada história, um dos personagens se tornam o principal. Mas se engana quem pensa que Pulp fiction é um filme sério. Como já é do estilo de Tarantino misturar humor com violência, aqui não é diferente. Mas não digo um humor óbvio, veja bem, falo de uma irônia, um humor Tarantinesco. Não quero fazer spoiler, afinal esse é um filme em que não tem como contar o final, ou mesmo que conte, não dá pra entender sem ver.

 Até mesmo assitindo o filme ficamos confusos, e chega uma hora que pensamos o que um cara tem na cabeça pra filmar algo assim. São cenas que misturam a brutalidade com o cômico, há certas coisas que de tão surreal, acabamos por levar o filme como um todo, na brincadeira- por isso citei o uso subjetivo do humor.

Por exemplo, a mulher do chefe, Mia, sai pra se divertir com Vicent e os dois dançam na pista, o que é algo cômico, logo depois, ela toma tantas drogas resulta em uma overdose, e Vicente sem saber o que fazer, pede ajuda para Lance (Erick Stoltz) o traficante que vendeu a droga- o cara chega e os dois não sabem bem o que fazer, injetam adrenalina direto no coração de Mia e a salvam. 

Em outra cena, Vicent e Jules vão até a casa de um homem conhecido por fazer, digamos, serviços sujos, pois estouraram os miolos de um cara dentro do carro- eles tem pouco tempo pra se livrar da sujeira, e fazerm isso de uma forma, bizarra.


Em outra passagem mais bizarra ainda, Marcellus (o chefe), esta atrás de Butch (O boxeador que fugiu após ganhar a luta), e após uma série de perseguições e dos dois quase se matarem, vão parar em uma loja de armas, onde são feitos prisioneiros pelo dono e por um amigo policial- acontece que os dois são pervertidos sexuais, e mantém no porão da loja, um homem vestido em roupas de couro e amarrado com correntes e coleiras. Os dois pervertidos resolvem violentar seus prisioneiros. Cena tão absurda que chega á ser engraçada. 

E assim como essa cena, várias outras ao longo do filme. Até mesmo o próprio Tarantino chega a fazer uma ponta em uma das histórias. 


A cena inicial , que comentei no ínicio do post, é incrívelmente o final do filme, quando nós já até nos esquecemos dela. As pontas são amarradas de uma forma brilhante..

Um filme do jeito que eu gosto, foge do óbvio, o roteiro é super-hiper-mega-blaster original (vencedor de oscar), e não te entrega tudo mastigado, te incita a pensar e ver além da violência explícita.

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Doce Novembro, 2001

 Do diretor: Pat O'connor (Círculo de paixões)
Título Original: Sweet November

Nelson (Keanu Reeves), é um homem solteiro que só tem tempo para seu trabalho. Conhece Sara (Charlize Theron), uma mulher aparentemente divertida, de bem com a vida, o oposto dele, mas que parece não gostar de compromisso sério. Ela propõe de passarem um mês juntos- novembro, um mês que mudará sua vida. Nelson acaba por ser demitido do seu emprego, e com a consciência que não tem nada a perder, aceita a proposta.
 
Sara mora sozinha e tem apenas um amigo gay, que sempre cuida dela. Ela tenta manter distância da família. Após o término do mês de novembro, ela termina com Nelson, mas ele está apaixonado e não se dá por vencido, tenta descobrir porque Sara não se relaciona mais do que um mês com um homem. Sara revela que tem câncer, e por mais que queira, não pode levar em frente esse amor.

O final poderia ter sido diferente, mas o filme como um todo, encanta.

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La Vita è Bella, 1997

Do Diretor Roberto Benigni (O monstro,Johnny Stecchino)

Um dos melhores filmes na minha opnião. A história se passa na Itália, na segunda guerra mundial. Guido, uma interpretação perfeita de Roberto Benigni, é levado ao campo de concentração junto com seu filho, o pequeno Giosué, pois são descendentes de Judeus. Sua esposa, Dora (que é a esposa de Roberto Benigni na vida real), se oferece a ser levada, mesmo não sendo descendende de judeus, mas quer estar próxima de seus queridos.

No dia em que são levados, é exatamente o aniversário de Giosué, então Guido o faz pensar que esta sendo levado para um jogo, onde o vencedor ganhará um tanque de guerra, já que o menino é fascinado por tanques de guerra. Durante todo o tempo em que viveram no campo de concentração, Guido faz tudo parecer uma grande brincadeira, alegrando a vida de seu filho, poupando-o de todo o terror que os cerca.

O final é feito em uma seguência muito boa, bem pensada e emocionante.

O filme é lindo, tem um final triste, mas é realmente muito bonito. O estilo comédia pastelão do inico do filme, já o fez ser comparado a Chaplin. De fato, Roberto Benigni tem muito talento. Um filme com um pouco mais de 10 anos de existência, e que já se tornou clássico.
A fotografia faz com que o filme pareça ser bem antigo.... Muito lindo!

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Se beber não case, 2009

Do Diretor Todd Phillipis (caindo na estrada, dias incriveis).

Doug vai se casar, e junto com seus três amigos, resolvem fazer a despedida de solteiro em Las Vegas. Após a primeira noite, eles acordam de ressaca na suíte completamente revirada, com um tigre no banheiro e um bebê. Eles simplesmente não se lembram de nada, e descobrem que seu amigo Doug, o noivo, sumiu. 

A partir daí, começam a correr atrás de pistas do que fizeram na noite passada, para encontrar o noivo sumido. Conforme o mistério vai se desenrrolando, descobrem que um deles se casou com uma prostituta, invadiram a casa do Mike Tyson, ganharam 80 mil jogando 21 e se envolveram com uma gang chinesa. A gente vai descobrindo tudo o que aconteceu naquela noite, junto com os caras, conforme eles vão reconstruindo os passos da noite anterior. 

No final, encontram uma câmera fotografica, onde esta registrada boa parte da noite em vegas. Os créditos finais rendem boas risadas.

Não sou necessariamente fã de filmes comédias. Mas esse eu recomendo, é um dos melhores filmes de comédia que assisti nos ultimos anos. E no gênero comédia, o cinema anda mal das pernas..


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Inimigos Públicos, 2009

 Do diretor: Michael Mann (Colateral, Miami Vice)
Título Original:Public Enemy 

Inimigos Públicos é baseado na história real de Jhon Dilinger (Johnny Depp), um famoso ladrão de bancos que viveu nos anos 30.  Como eu não sou boa em resumir filmes, e não quero fazer spoiler, afinal, é um filme recente e muita gente não viu, vou listar 10 motivos para assist-lo:

1. Não há mocinhos no filme. Até mesmo os agentes do FBI são verdadeiros corruptos.
2. O vilão não é tão vilão assim, esta mais para Robin Hood. Com o jeito peculiar do Johnny Depp, o vilão ganha nossa simpatia.
3. Pra quem gosta de perseguições e muitos, muitos tiros de metralhadora, irá se deliciar.
4. Como não poderia deixar de ser, no filme também tem romance.
5. O sorrisinho de lado do Johnny, esta de matar, mais do que nunca!
6. O filme livrou o Johnny Depp da "cara" de pirata que ele adquiriu desde "Piratas do Caribe". E vem em uma atuação digna de Oscar.
7. O diretor do filme é Michael Mann, mesmo diretor de Miami Vice.
8. A trilha sonora, claro, retrata bem a época, com os embalos do Jazz, armas e os carros antigos são um deleite para os olhos.
9. Ahh o Jhonny Depp esta de arregaçar corações.
10. Quanto mais ele envelhece, mais charmoso ele fica!!!!

PS: Coisa legal do filme, é que retrata com o máximo de veracidade a fama que Jhon Diliger tinha na época. Uma boa cena, foi quando ele é preso, as pessoas querendo tocá-lo, como se fosse um ídolo, e ele é fotografado pela imprensa fazendo pose ao lado dos policiais. E isso realmente aconteceu, e a foto circulou nos jornais da época. 
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Don Juan de Marco, 1995

Do Diretor: Jeremy Leven
Produzido por Francis Ford Coppola


Um jovem (Johnny Depp) chega na cidade de Los Angeles dizendo ser o famoso conquistador Don Juan. ele veio atrás de sua amada, apesar de ser o incrível Don Juan, de conquistar a mulher que deseja, há apenas uma dona de seu coração. Percebendo que não poderá tê-la, ele tenta o suicídio. A polícia é chamada, e o  psiquiatra Jack Mickler (Marlon Brando) consegue fazê-lo desistir do suicídio. 

Don Juan é levado para a clínica psiquiátrica, mas Jack já esta quase se aposentando, porém parece ser o único interessado no caso.

Ele resolve então assumir o caso, dai a história de Don Juan nos é apresentada, desde a sua infância até atualmente. Don Juan sofre de um romântismo crônico, sofre de amor, ama incondicionalmente, sabe que cada mulher deve ser tratada como única, e acaba por contagiar seu médico, que mantém um casamento frio, com sua mulher (Faye Dunaway), que sempre fica em segundo plano, acaba por valorizá-la e reacender a chama do amor.

O final do filme é simplesmente lindo! Uma atuação perfeita de jhonny Depp, um filme que nos toca, simples e emocionante. 



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Operação Valquíria, 2009

Do Diretor: Bryan Singer (Superman- oretorno, X-men 2)
Título Original: Valquirie

A Operação Valquíria foi um dos diversos atentados contra Adolf Hitler, e aconteceu no dia 20/07/1944, no quartel secreto de Hitler, a toca do lobo. Foi comandado pelo Coronel Claus Von Stauffenberg, que é interpretado no filme por Tom Cruise.

O Coronel Claus era um homem de confiança de Hitler, mas não suportando mais ver a violência e atentados contra civis, tramou e comandou a Operação Valquíria. Ele mesmo seria o responsável por levar duas bombas á toca do lobo, onde iria ocorrer uma reunião secreta entre Hitler e sua tropa nazista. O plano era deixar as duas bombas dentro de malas próximas ao lugar onde Hitler estaria e o Coronel sairia antes da sala com a desculpa de atender uma chamada telefônica. O plano perfeito.

No ínicio da reunião, o Coronel Stauffenberg posiciona a mala com uma bomba no pé da mesa ao lado de Hitler, mas a mesma é trocada por engano por um dos oficiais que a deixa ao pé de outra mesa, distante de Hitler. O Coronel está ao lado de fora e foge acreditando que todos na sala estão mortos.

Porém, o plano foi mal sucedido pois a sala de reunião foi trocada por uma sala aberta, e antecipada em 30 minutos, fazendo com que o Coronel Stauffenberg não tivesse tempo de armar a segunda bomba. Com apenas o impacto de uma bomba em uma sala aberta, não seria o suficiente para matar todos na sala.

O Coronel segue seu plano, sem saber que Hitler estava vivo. Logo o plano é descoberto e Hitler manda matar todos os conspiradores. O Coronel e seus homens foram executados na mesma noite do atentado.

O diretor passa consegue passar toda a emoção nesse longa espetácular. Eu, que adoro histórias da Segunda Guerra, posso dizer que dá pra sentir o que foi a Operação Valquíria. Filmaço!

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Só você, 1994

Do Diretor:  Norman Jewison (Bogus, meu amigo secreto, A confissão)
Título Original: Only You

Um típico filme de sessão da tarde, mas que eu adoro!
Faith (Marisa Tomei), está noiva de um médico, mas acredita que sua alma gêmea é um homem chamado Damon Bradley, pois quando era jovem, esse nome apareceu em um tabuleiro de Ouija e depois foi falado por uma cartomante. 
As vésperas de se casar, recebe um telefonema de um amigo de seu noivo, chamado Damon Bradley,  se desculpando por não poder ir ao casamento, pois esta partindo para Veneza. Certa de que aquele é o homem de sua vida, Faith parte junto com sua amiga para Veneza. Lá, as duas passam por diversas situações engraçadas em busca do tal Damon Bradley. Até que Faith conhece Peter Wright (Robert Downey Jr), acabam se envolvendo, mas ela não perde o foco. Peter se apaixona por Faith, e resolve ajudá-la a encontrar Damon Bradley, tramando e contratando falsos Damon Bradley, na tentativa de fazer Faith se desiludir. 
No final, ela encontra o verdadeiro Damon, mas se decepciona e descobre em Peter, o homem que ela sempre procurou.

Um filme lindo, um conto de fadas moderno. E assim eu conheci Robert Downey Jr.....
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Laranja mecânica, 1971

Do Diretor: Stanley Kubrick (2001, uma odisséia no espaço, Lolita, De olhos bem fechados).
Título Original: A Clockwork Orange


Como já é do estilo de Kubrick, um filme que veio para causar polêmica e horrorizar a censura. Laranja Mecânica, assim com 2001 uma odisséia no espaço, do mesmo diretor, é um filme a frente de seu tempo. Realizado nos anos 70 mas com uma atmosfera futurista, abusando das cores e estilos, e do próprio dialeto usado no filme, que é bem peculiar, uma mistura de inglês e russo com gírias únicas. Baseado no livro homônimo de Anthony Burgess.


O filme não é de todo violento, pois para quem vive em pleno século 21, onde se vê de tudo, não se surpreende com as cenas violentas do filme. O filme sim, abrange como tema principal a violência, mas não necessariamente faz uso dela o tempo todo.


Alex Delarge é um fã incondicional de Beethoven e líder de uma gang, conhecida como Droogs ( do russo, druk= amigo), e com suas roupas esquisitas, se divertem batendo em pessoas menos favorecidas, como idosos e mendingos, e estrupando mulheres. Não sem antes beber seu leite aditivado, Moloko.


Após uma briga com o seu grupo, Alex é traido por eles, e é preso. A polícia se vê então, com as mãos no famoso Alex e o mesmo, como forma de se redimir, se candidata voluntariamente a um experimento do governo, a técnica Ludovico, que promete reverter o instinto violento do ser humano, tornando-o uma pessoa boa.


Para o sucesso da técnica, Alex é submetido a sessões de filmes violentos, ao som da 9° sinfonia de Beethoven, sua favorita. Ele é drogado para que sinta dor, associando assim as cenas violentas as dores. Ao final do tratamento, Alex é um sujeito indefeso, e até mesmo inocente, incapaz de atitudes violentas mesmo que, em legítima defesa, e incapaz de tocar em uma mulher nua.


É provado então, que a técnica Ludovico é um sucesso, e Alex é liberto. Ao retornar para casa, seus pais não o aceitam de volta, o mesmo anda pela rua e se depara com um mendingo o qual espancou com sua antiga gang. O mendigo junto com sua turma, bate em Alex e só param com a chegada da polícia. Mas os policiais são dois ex amigos de Alex, e aproveitam para tentar matá-lo afogado. Largam Alex desacordado e debilitado, ele sai a procura de ajuda e chega a casa de um escritor. O escritor abre a porta e o ajuda, mas logo o reconhece: Alex havia assaltado a casa dele, o deixou aleijado e estrupou sua mulher, que não resistiu a tamanha violência e morreu de depressão. Tudo isso ao som de Singin' in the Rain, famoso cantando na chuva.



O escritor culpa Alex por sua infelicidade, e tendo conhecimento de sua recuperação, o tranca em um quarto ao som da 9° sinfonia de Beethoven. Alex não suporta aquela tortura e se joga da janela. Alex vai parar no hospital, e a noticia chega aos jornais, culpando o governo pela tentativa de suicídio do rapaz.


As cenas finais para mim são as melhores, quando Alex, que foi tratado como um animal e apanhou na cara, é venerado por políticos e recebe flores no hospital além de uma oferta de emprego para ganhar um ótimo salário. Isso em troca de salvar a boa imagem do "sistema", e Alex entendendo bem aquele jogo, aperta a mão do Ministro em frente a imprensa para mostrar que apóia partido e que esta tudo bem com ele, mas ao mesmo tempo se imagina transando com uma mulher ao som da 9° sinfonia enquanto é aplaudido pela alta sociedade. O filme termina com Alex dizendo essas palavras: "Sim, eu realmente estava curado".


O filme é nada mais que um tapa na cara de todos nós,e atual até os dias de hoje. A violência sendo "curada" com violência. A violência do homem e a violência do Estado, ambas se entrelaçam e não há como fugir, ela está latente dentro de nós, faz parte do ser humano desde tempos remotos, onde precisavamos dela para comer e sobreviver em bando. E não há cura, não há técnicas, embora o que seja usado hoje em dia, como forma de torturas e prissões, e julgamentos, não passam de tipos diferentes de técnicas Ludovicos, e a cada dia, mais e mais estamos afundados em mar de sangue e desgraça em meio a escória do mundo.
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The GodFather, 1972

Do Diretor Francis Ford Coppola ( Apocalipse Now, The Godfather II e III, Drácula)

Te farei uma proposta irrecusável...
Um Clássico Hollywoodiano. Uma história de Mário Puzzo, adaptada para os cinemas, pelo então, praticamente inexperiente, Francis Ford Coppola. O padrinho, Don Vito Corleone, imortalizado nas telas por Marlon Brando, e seu filho caçula, Michael Corleone, vivido por All Pacino.
A história da máfia italiana, retratada fielmente, com toda sua sujeira, violência, dinheiro, sangue. Girando em torno de uma das principais familias mafiosas, os Corleones, que comandam grande parte dos negócios ilegais de New York, os sindicatos, as corridas de apostas de cavalos, loterias, e diversas influências que se expande, a diferentes níveis, na sociedade norte americana. Se vêem em conflito com as outras quatro familias mafiosas, quando as mesmas querem introduzir o tráfico de drogas na cidade, um novo negócio que promete gerar fortuna aos maffiosi, porem a familia Corleone não compactua com o negócio, o qual não será implantado sem o apoio dos mesmos. Segue-se então uma guerra entre familias, com traições, assasinatos, e um atentado contra a vida do Padrinho..
O filme superou as espectativas, e o resultado, é uma das melhores sagas literárias e cinematográficas da história. A trilogia foi um sucesso e se tornou um clássico. Um fiél retrato da história da máfia, que pode ser bem diferente da visão que temos dela, pode ser boa, sim, mas é preciso ter inteligência, afinal o lema é: Nada pessoal, apenas negócios...
Eu sou uma fã incondicional dessa história, não da máfia em si, embora seja mesmo deslumbrante, mas sim da famiglia Corleone, dos cenários, da cidade, Sicillia, da Itália, da lingua, da cultura, da época, dos códigos da máfia... ufaaa.. e tudo o mais.
Como todo bom livro que se torna filme, há detalhes que não há como saber, ou entender se não ler o livro. O livro é enorme, e ´há riquezas de detalhes. Mas como a produção do filme foi acompanhada de perto por Mario Puzzo, e com a perfeição de Coppola, foi seguido fielmente. Lindo de se ver, e em uma atuação brilhante de Marlon Brando e All Pacino. POderia passar a noite elogiando esses maravilhosos atores.

Enfim, para quem aprecia uma boa história, um bom classico, vale a pena conhecer, não ha como não se apaixonar. Eu recomendo. Nada pessoal, apenas negócios.

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